Como forma de estimular que a comunicação na comunidade acadêmica ocorra entre todos e com todos, a Universidade do Estado do Pará (Uepa) juntamente com a Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (CODEPE) promove oficinas de Libras, ministradas por professores atuantes em diversas áreas da deficiência. Dessa vez, a programação está voltada a servidores da reitoria e do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Uepa. As oficinas acontecem em formato híbrido, na sala do Consun e através da plataforma RNP (WEEB CONFERÊNCIA), como forma de ajudar aqueles que não podem participar presencialmente.
Coordenada pela pesquisadora Marli Melo de Almeida, a ação é do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) do CCSE. Atuante na área da educação, Marli acredita que as oficinas têm como princípio básico motivar, facilitar a comunicação de todos os alunos com os servidores. “Conhecer essa língua, entender que as pessoas surdas também se comunicam, entender que falar, conversar com a pessoa surda não é uma coisa que nós não possamos fazer, ao contrário, vamos observar que, na verdade, o surdo é capaz de entender a nossa fala, somos capazes de entender a fala dele, e nós somos capazes de nos comunicar tranquilamente”, afirma a coordenadora do NAI.
As oficinas para os servidores do CCSE iniciaram na semana passada, dia 20, e, conforme o calendário, terão suas atividades todas as sexta-feiras, de 9h às 12h, até o mês de julho. Já os servidores da reitoria da Uepa iniciam as atividades hoje, 23, também no mesmo horário e, assim como a turma iniciada sexta-feira, receberão aulas até julho.
Para a pedagoga do CCSE e participante das oficinas, Olga Cordeiro, é fundamental saber se comunicar com as pessoas com deficiência, principalmente com surdos. “Muitas vezes, a gente, por desconhecer a língua de sinais, prejudica as pessoas, os alunos”, afirma. Entusiasmada com as oficinas, conclui: “é fundamental que todos participem, nem que seja para aprender o básico da comunicação. Eu convido todos os servidores, coordenadores, professores da universidade para aprender, participar dessa oficina, que é relevante pra todos”.
Ao final do projeto, os alunos receberão um certificado de conclusão das oficinas, mas, não para por aí. Marli Almeida adianta que pensa na continuidade da ação: “nós temos como prática, em seguida, abrirmos uma segunda oficina, que seria a oficina de Libras intermediária. Quando os alunos terminarem a intermediária, se eles desejarem, nós faremos a terceira oficina, que se chama avançada”.
Serviço:
Os funcionários que ainda desejarem participar das oficinas devem procurar a coordenação do NAI, localizado no bloco III do CCSE.
Texto: Thayssa Nobre (Ascom Uepa)
Fotos: Laís Teixeira (Ascom Uepa) e Everton Dias (CODEPE)